O artigo: “A Extrema Direita e as implicações para as populações Negras Quilombolas do Campo”, publicado no volume 6 da RTPS – Revista Trabalho, Política e Sociedade, de autoria de Santos; Oliveira e Da Cruz (2021) analisa a partir do trabalho de revisão bibliográfica e de análise documental, como o seguimento da Extrema Direita vem ganhando força no campo político na atualidade e as implicações do fortalecimento desta vertente aqui no Brasil, o que contribui para o desmanche das políticas públicas voltadas a atender as populações historicamente excluídas, como é o caso das populações quilombolas do campo no estado da Bahia, foco principal das discussões deste estudo. A princípio, as autoras, com base em Morais e Mello (2019), evidenciam que a ascensão da Extrema Direita em diversos países do globo, não é explicado apenas pelas crises econômicas, inerentes ao modo de produção capitalista, como também, existe uma alimentação propagandista de um discurso de ódio e intol...
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ResponderExcluirNa tese elaborada pela autora ,segundo Caldart, o setor do MST tem a função de articular e potencializar as lutas, o que eu acho um pouco complicado quando a realização do Congresso Nacional acontecem a cada 5 anos, ou seja , o movimento está vulnerável, correndo assim riscos de "GOLPES" pelos Políticos.
ExcluirO autor Ponce destaca a forma de ensino pelas comunidades primitivas, a qual sua forma de ensino era através do ensino moral e para a vida, deixando assim a importância do diálogo entre eles e o aprendizado transmitido dos mais velhos para os mais novos. Mas Caldart (1997) afirma que o Setor da Educação tem um papel fundamental , que é construir um novo homem e uma nova mulher , além de contribuir com a formação política. E, nesse sentido, o movimento tem perdido de vista esse grande desafio, quando acontece a crise cafeeira, onde a população começam a migrar do campo para cidade, no qual precisa se adaptar a um novo modelo de educação, cultura e, nesse contexto , os autores Andrade e Di Pierro (2004) defendem a promoção de políticas e fixação do homem no campo, valorizando assim as suas raízes , cultura e o meio no qual está inserido.
Com a migração do homem do campo para a cidade, segundo a autora, em 1980 surge o modelo neoliberal globalizado, onde o número de pessoas excluídas aumentaram cada vez mais e, em muitos casos, perderam a sua própria identidade por ter feito "escolhas" e não ter outra opção diante a dura e injusta realidade que viveram e vivem.E nesse empasse, os autores Fernandes, Cerioli e Caldart (2004) nos convidam para a reflexão e utilização da expressão CAMPO, no qual é composto pelo trabalho camponês e a garantia do direto das populações do campo à Educação. Será que o camponês, de fato, tem acesso a Educação? E como são vistos nas escolas em que estudam? Devemos refletir isso constantemente para que essa grande massa não seja cada vez mais excluída de um Direito conquistado.
Enfatizando a pesquisa da autora. o MEC instituiu na portaria n. 1.374 de 2003 o grupo permanente de trabalho. E um dos objetivos desse grupo é Respeitar a Diversidade Cultural. Aí eu pergunto: Será que essa Diversidade está sendo respeitada mesmo? Porque nos materiais didáticos e, ou até mesmo durante as aulas não percebemos essa diversidade cultural inserida. O ( SECADI) Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização , Diversidade e Inclusão, criada em 2004, tem um dos papel fundamental, que é atuar nessa instância, mas, o que percebe é a ausência dela para fazer com que de fato essa educação seja cumprida. E nesse ensejo, observa se também a atuação do MEC como ditador, quando o mesmo determina que o Pronacampo deve atender escolas do Campo e Quilombolas sem a presença do Fórum Nacional de Educação do Campo. De quem é o interesse de um comportamento ridículo que o MEC teve sem diálogo, já que trata de uma edução que requer toda atenção do Poder local e todos os órgãos inseridos nesse contexto? Esse comportamento provocado pelo MEC podemos chamar de covarde, de um órgão que não tem interesse algum com a Educação no Campo e daí a importância da comunidade articulada , focada nos objetivos para irem pra rua cobrarem seus direitos.
Os autores Gatti (1996) e Caldart (2004) nos convocam à reflexão sobre a formação de professor no MST , que visa identidade cultural , na luta pela igualdade, justiça e cidadania. Gatti enfatiza a identidade do professor e Caldart o SER MULHER: nas condições de mulher , ofício de educador ou educadora e participação. Eis um grande desafio para essas mulheres, pois,quando analisamos que além de mulher são, em sua grande maioria dona de casa, mãe, esposa, além de , em muitos casos terem a renda principal da família, é preciso um olhar atencioso e que as mesmas sejam reconhecidas nas suas funções desenvolvidas.
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