PENSAMENTO EDUCACIONAL CRÍTICO LATINOAMERICANO

  VÍDEO DE APRESENTAÇÃO DOS PARTICIPANTES  Síntese do texto “DA ERRADICAÇÃO DO ANALFABETISMO DOS TERRITÓRIOS À TERRITORIALIZAÇÃO DA AGROECOLOGIA: o que nos ensina a educação socialista cubana?” da autora Lia Pinheiro Barbosa      O artigo escrito pela autora Latino Americana Lia Pinheiro Barbosa, é provocativo já no título, ao inferir que a Educação Cubana tem algo a nos ensinar. Assim, o texto  advoga que para se pensar educação na América Latina e no Caribe  é necessário situar as questões históricas de dominação, segregação e exploração vivenciadas por esses povos a partir da instauração do regime colonial. Um processo que não aconteceu de maneira passiva, afinal, historicamente foi marcado por inúmeras guerras, revoluções, enfrentamentos, rebeliões e resistências.      De acordo com Barbosa ( 2021) é importante reconhecer que as revoluções que aconteceram na América Latina e Caribe se estabeleceu enquanto processos pedagógicos, que fez nascer sujeitos históricos e ainda uma conce

Mapa  Invertido da América do Sul é uma obra-prima de Joaquim  Torres Garcí a Nesta postagem apresentamos o Podcast: Pensamento Educacional Crítico Latino Americano. Neste episódio dialogamos sobre Decolonialidade e Resistências. As reflexões aqui apresentadas foram suscitadas a partir da leitura do livro: PEDAGOGÍAS DECOLONIALES Prácticas insurgentes de resistir, (re)existir y (re)vivir,  de autoria de Catherine Walsh e da obra DECIRES, de Maria Saleme de Bournichón. https://www.youtube.com/watch?v=e1NwJEhhuoE&ab_channel=EscoladoCampoPauloFreire *Esta é uma produção dos discentes do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGED) da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), na Disciplina: Pensamento Educacional Crítico Latinoamericano sob orientação dos docentes: Dra. Arlete Ramos dos Santos (UESB), Dra. Tatyanne Gomes Marques (UNEB) e Dr. Cláudio Pinto Nunes (UESB).

  A nuvem de palavras que apresentamos acima é fruto do livro P EDAGOGÍAS DECOLONIALES: Prácticas insurgentes de resistir, (re)existir y (re)vivir organizado por Catarine Walsh, com o uso do site WordClouds. A ideia aqui é destacar as palavras mais frequentes no texto e, portanto, direcionar o olhar para os focos temáticos mais relevantes reiterados pelos autores e autoras. Nesse contexto, observamos termos como “Educação”, “História”, “Indígenas”, “Pensamento Cultural”, “Povos”, “Vida”, “Escravo”, “Desenvolvimento”, “Pedagogia”, “Colonial”, entre outros que podem nos soltar aos olhos. Tais expressões indicam as principais reflexões dos autores e autoras no referido livro, especialmente por apontar os caminhos da educação como essa forma de transformação social, epistemológica e ontológica. O convite principal é transformar o pedagógico em decolonial e o decolonial em pedagógico reafirmando o seu sentido político, social, cultural e existencial. Acreditamos nesse caminho possível cons

Prezados professores e colegas da disciplina: “Pensamento Educacional crítico latino americano”, com o intuito de contribuir com as discussões sobre históricos de colonização (dominação, exploração) como processo de contradição, as práticas sociais e as epistemologias educacionais, esse blog traz uma abordagem lúdica, contextualizando historicamente o aprofundamento de temas de autores/as que traduzem referenciais teóricos para a compreensão da colonização do saber e ao mesmo tempo, ações de emancipação e libertação. Desta forma, através dessa mídia social iremos interagir, acessar novos conhecimentos e construir reflexões críticas, que irão corroborar com o fruto da transformação social, fundamentadas no pensamento libertador latinoamericano.   Fiquem à vontade e descortinem a janela do saber na América Latina😍

  Cordel dos emancipados😍   Atenção meus nobres colegas que estão aqui para aprender hoje o blog dos emancipados traz ensinamentos pra você   A Educação zapatista luta pela emancipação traz direto do Chiapas, no México possiblidades de compreensão   Favorece a ação e a reflexão na busca constante pela transformação um sistema autônomo de ensino com uma pedagogia que visa a emancipação   já o milpas educativas é um projeto inovador realizado no México em conunidades do interior   Coordenado por Bertely e Sartorello financiado por WK Kellogg fundação realizado por um grupo de professores da nova educação   No miltas educacional escola e comunidade em ação buscam romper tendências modernas em prol de transformação   A comunidade indígena tem o bem viver como uma filosofia uma organização anticapitalista que luta todo dia   O conhecimento é construído com atividades de semear, roçar ou colher a comida é um momento festivo que une a comunidade do bem viver   As crianças são sujeitos impor

  Professor Dr. Cláudio Pinto Nunes Possui graduação em Pedagogia pela Universidade do Estado da Bahia (1998), Mestrado em Educação e Pesquisa pela Université Du Québec À Chicoutimi (2005), Doutorado em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2010), tendo realizado Estágio Doutoral na Universidade de Coimbra (2008) e realizou estágio de Pós-Doutorado em Educação na Universidade Federal de Minas Gerais (2013). Atualmente é professor Titular Pleno da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. Foi vice coordenador do Programa de Pós-Graduação em Educação da UESB (2013-2016). Foi coordenador do Programa de Pós-Graduação em Educação da UESB (2016-2018). É coordenador do Programa de Pós-Graduação em Educação da UESB (2018...). É coordenador pela instituição receptora do Doutorado Insterinstitucional em Educação UNEB/UESB (2019...). Professor dos Cursos de Licenciatura da UESB. Foi Coordenador de Gestão do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência - Pibid,

  (CLIQUE EM LEIA MAIS E DEPOIS NA IMAGEM )

  O autor, a partir de uma perspectiva crítica da interculturalidade, analisa os processos educativos e os resultados do projeto “Milpas educativas para o bem viver”, um projeto de pesquisa-intervenção que foi desenvolvido de 2017 a 2019, nas regiões de Chiapas, Puebla, Michoacán e Oaxaca, no México, envolvendo 48 comunidades indígenas. O projeto foi coordenado por Bertely e Sartorello e financiado pela Fundação WK Kellogg, realizado por um grupo intercultural envolvendo várias instituições e pesquisadores. Foram envolvidos no projeto 1.205 crianças, 92 professores e 1.097 membros das comunidades onde o projeto foi realizado, bem como o uso de 6 línguas nativas. O texto apresenta um marco teórico a partir do termo viver bem, tendo como referência o lekil kuxlejal dos povos Tzeltal e Tzotzil de Chiapas e os conceitos de interculturalidade e decolonial, usando autores como Sánchez àlvarez (2012), Walsh (2012), Sartorello (2010), Gasché (2008a, 2008b), Bertely Busquets (2007a, 2007b),

O autor traz uma reflexão sobre a importância dos projetos alternativos de educação que tem como propósito confrontar a realidade social, buscando reverter a exclusão social, instaurada pelo paradigma neoliberal, que demonstra-se como um modelo   político   indissociável   da   acumulação   de   capital,   fundamentado   pela   retórica   da flexibilização,   da   competitividade   e   da   privatização,   com   ênfase   na   acumulação   financeira e no monetarismo que tem guiado as ações de países em todo mundo, causando por sua vez exclusão social, reveladas pela ausência de prioridade   das   políticas   sociais, subjugadas   pelo   neoliberalismo. Mesmo diante desse quadro surgem projetos político-educativos que estimulem a participação crítica na vida pública e enfrentem relações desiguais de poder, que dão origem a novas subjetividades, saberes, valores e práticas sociais. Entre esses projetos destaca –se a Educação Zapatista, que favorece a reflexão crítica de visão de mundo a